Novo ministro da Educação, Weintraub tem ideias semelhantes às de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro colocou a “aliança” na gaveta e encerrou a participação de Ricardo Vélez Rodríguez no Ministério da Educação. A analogia do casamento — utilizada pelo próprio chefe do Executivo na última sexta-feira — era o tom do anúncio esperado para segunda-feira (8), quando postou no Twitter a saída do educador e a escolha do novo ministro da pasta, Abraham Weintraub. É a segunda substituição feita no governo, depois que o advogado Gustavo Bebianno saiu da Secretaria-Geral da Presidência, e o general Floriano Peixoto entrou.

A saída de Vélez era tratada como certa no governo e no Congresso. Motivos não faltaram. Considerada uma das pastas mais importantes de todo o governo, o Ministério da Educação esteve mergulhado em brigas internas e decisões polêmicas adotadas pelo agora ex-ministro. As mais recentes foram as que culminaram na demissão, quando o educador decidiu vetar uma prova que avaliaria a alfabetização de crianças e disse que promoveria alterações no conteúdo de livros didáticos para mudar a forma como o golpe militar de 1964 é ensinado.

Tantas polêmicas em tão pouco tempo tornaram a situação insustentável. De acordo com o Jornal Correio Braziliense, do plano de 100 dias de governo, o Ministério de Educação ficou encarregado de lançar um programa nacional de definição de soluções didáticas e pedagógicas para a alfabetização, com a proposição de método para redução do analfabetismo. Na Esplanada, a crítica é de que nada disso avançou. Pelo contrário. Se tecnicamente Vélez deixou a desejar, politicamente foi ainda pior.

FONTE: Ceará Agora.

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