Violência política dá o tom em ano eleitoral no Brasil

Em meio a um clima de crescente radicalização e divisão na sociedade, o ano de 2018 vem sendo marcado no Brasil por uma violência política da qual o ataque a Jair Bolsonaro é apenas o ato mais recente.

Quase seis meses antes de o candidato do PSL à Presidência ser esfaqueado durante um comício em Juiz de Fora (MG), a vereadora carioca Marielle Franco (Psol) foi executada com o motorista Anderson Gomes no Rio de Janeiro.

Passado mais de meio ano, a Polícia ainda não identificou os culpados, mas diz que a morte de Marielle foi motivada por sua atuação política, marcada pelo combate a milícias, pela luta feminista e pela oposição à intervenção militar no Rio.

No fim de março, ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreram ataques a tiros no Paraná, mas ninguém ficou ferido. Na época do atentado, Bolsonaro disse que os disparos foram feitos pelos próprios militantes do PT.

O esfaqueamento do candidato do PSL acontece poucos dias depois de ele ter subido em um palanque no Acre e dito que iria “fuzilar a petralhada”, simulando os tiros com um tripé de câmera.

Adélio Bispo de Oliveira, que confessou o ataque desta quinta-feira (6), é um militante de esquerda que dedica seu tempo nas redes sociais a postar mensagens contra a “maçonaria” e o próprio Bolsonaro.

FONTE: ANSA.

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