Ceará é o segundo do nordeste em número de agressões a professores e diretores da rede municipal

Ambiente de educação e formação cidadã, a escola muitas vezes carrega traços que vão de encontro ao seu propósito. Conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o estado do Ceará é o segundo do nordeste em número de agressões a diretores e professores da rede municipal. Segundo os dados, 375 profissionais sofreram atentados.

Os atos cometidos contra os educadores foram praticados por alunos do ensino fundamental, do 5° ao 9° ano, que engloba adolescentes entre 10 e 14 anos. A pesquisa aponta que de 3.880 gestores pedagógicos, 1.501 sofreram ameaça física ou verbal.

Além disso, 742 professores afirmaram ter presenciado estudantes na escola sob efeito de drogas ilícitas e outros 437 dizem ter percebido alunos sob efeito de bebida alcoólica.

As categorias da agressão distribuem-se em três aspectos: assédio verbal, com deboches em sala, situações de racismo e insultos de cunho sexual; atentados contra a propriedade, quando estudantes atacam bens de professores como veículos, bolsas; e, agressões físicas. A mais recorrente delas são casos de assédio e ameaça.

FONTE: Ceará Agora.

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