YouTube trabalha em uma solução para evitar o abuso do botão ‘não gostei’

Assim como o botão “gostei”, o “não gostei” é uma forma de interação entre as pessoas que utilizam uma plataforma. Contudo, o (ab)uso deste recurso tem se tornado a dor de cabeça de qualquer desenvolvedor. Depois de ter o vídeo com o maior número de marcações “não gostei” em 2018, a equipe do YouTube está trabalhando em soluções para evitar o uso desenfreado deste recurso, ação conhecida como “dislike mobs” ou “bando do não gostei”.

Na semana passada, o diretor de gerenciamento de projetos do YouTube, Tom Leung, publicou um vídeo sobre as novidades que chegam com a atualização da plataforma, e disse que a sua equipe está trabalhando para evitar que grupos de pessoas cliquem propositalmente no botão “não gostei” sem mesmo assistir aos vídeos.

De acordo com ele, algumas possibilidades estão sendo discutidas, tais como desativar as contagens de classificação por padrão, exigir uma explicação das pessoas para a marcação do vídeo como “não gostei”, a remoção da contagem deste botão especificamente ou até mesmo a remoção do botão de forma definitiva.

Algumas destas soluções, no entanto, não são bem vistas pela equipe de Leung. Pedir uma explicação acabaria diminuindo o interesse das pessoas em interagir com o conteúdo do canal, e remover o botão seria considerado um ação extrema e nada “democrática”. No momento, a equipe do YouTube está avaliando as possibilidades e pede a que os criadores de conteúdo participem desta discussão.

No ano passado, o YouTube bateu o recorde de marcações “não gostei” com o vídeo “YouTube Rewind 2018”, mas este não é um fato isolado, sendo que um número cada vez maior de criadores tem que lidar com este problema todos os dias. Um dos casos mais recentes da ação do “bando do não gostei” no Brasil foi o vídeo do canal “Tese Onze” que, da noite para o dia, recebeu uma classificação negativa anormal.

É claro que essa “onda do não gostei” não vai acabar com as chances de um vídeo, mas pode reduzir o número de recomendações e limitar a audiência em potencial do vídeo e/ou do canal.

Por outro lado, se a equipe do YouTube não oferecer uma solução para este tipo de ação, os criadores de conteúdo podem acabar perdendo o interesse em discutir assuntos polêmicos, ou mesmo migrarem para outra plataforma.

E aí, qual seria a sua solução para evitar o abuso do botão “não gostei” no YouTube?

FONTE: Olhar Digital.

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