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O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, afirmou que a empresa foi sucateada pela administração anterior, o que resultou em um saldo negativo de R$ 2,2 bilhões no resultado fiscal prévio da estatal. Segundo ele, a situação crítica foi agravada por tentativas de privatização e pelo pagamento de precatórios, mas a atual gestão trabalha para reverter o quadro e tornar a empresa lucrativa ainda em 2025.
Nesta sexta-feira (31), após reunião no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, Fabiano destacou que os números apresentados ainda não são definitivos e que o balanço final, previsto para março, refletirá melhorias.
“Quando uma empresa é sucateada como foi, temos um grande trabalho para recuperá-la. Estamos atuando para que ela volte a ser lucrativa em 2025”, declarou o presidente dos Correios. Ele também mencionou que mudanças recentes, como ajustes no compliance das compras internacionais, impactaram os resultados da empresa.
Uso de recursos e plano de reestruturação
A ministra Esther Dweck explicou que o impacto de R$ 2,2 bilhões no resultado fiscal se refere apenas às receitas e despesas registradas no ano, e que parte do dinheiro em caixa precisou ser usada para cobrir gastos acumulados de anos anteriores.
Durante a reunião, Lula solicitou um plano de reestruturação da estatal, que, segundo Fabiano, já está em andamento. “Estamos trabalhando para entregar um Correio saudável e sustentável, que atenda principalmente à população do interior, que depende muito dos serviços da empresa”, concluiu o presidente da estatal.
FONTE: Agência Brasil.