
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Barbalha, abriu um inquérito civil para exigir esclarecimentos da Azul Linhas Aéreas sobre o cancelamento dos voos diretos entre Juazeiro do Norte e Fortaleza. A companhia alterou a rota, obrigando os passageiros a fazer conexão em Campinas (SP), tornando a viagem mais longa e dispendiosa.
Preocupação com prejuízo aos consumidores
O promotor de Justiça Rafael Couto Vieira destacou que a Azul já havia vendido passagens para o trecho direto antes de cancelar a rota, o que pode representar um prejuízo para os consumidores. Além disso, ele questiona a decisão da companhia, que manteve voos diretos entre Petrolina e Recife, mesmo o aeroporto de Juazeiro do Norte tendo um fluxo superior ao de Petrolina.
Exigências do Ministério Público
No inquérito, o MPCE solicitou que a Azul informe:
- Quantidade de voos diretos entre Juazeiro do Norte e Fortaleza, além de Recife e Petrolina, em 2024;
- Número de passageiros que compraram passagens antecipadamente para o período afetado;
- Lucro obtido com as rotas.
O MP busca uma solução negociada, mas, se for comprovada a prática de irregularidades ou abuso, poderá ingressar com uma ação coletiva consumerista contra a empresa.
FONTE: Ceará News7.