
O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigações para monitorar o uso das emendas Pix enviadas a prefeituras de 400 municípios e aos governos de três estados. De acordo com a Folha de S. Paulo, há municípios cearenses sob suspeita.
Falta de transparência facilita corrupção
As emendas Pix são transferências diretas de recursos sem necessidade de detalhamento sobre a área em que serão aplicadas, o que pode favorecer a corrupção e o uso indevido de dinheiro público. Em 2023, foram destinados R$ 7,6 bilhões para essa modalidade de repasse.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) já monitora mais de 4.000 municípios, e o número pode aumentar. As investigações buscam casos de improbidade administrativa, enriquecimento ilícito e prejuízo aos cofres públicos.
Exigências do Ministério Público
O MPF solicitou que municípios e estados informem:
- Dados das contas bancárias usadas para movimentação das emendas;
- Valor total recebido;
- Destinação dos recursos, detalhando os gastos.
O monitoramento também tem como objetivo evitar o uso irregular das emendas nas eleições municipais de 2024, segundo procuradores.
FONTE: Ceará News7.