Registros de dengue despencam na pandemia de covid no Brasil

Os registros de pessoas com dengue despencou em todo o Brasil entre 3 de janeiro e de 20 de março, em meio ao avanço da pandemia de covid-19, mostra o boletim epidemiológico de arboviroses divulgado pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (26).
Segundo os dados, foram notificados no período 120.531 casos possíveis de dengue, o que representa uma incidência de 56,9 casos por 100 mil habitantes.

Em comparação com as primeiras 11 semanas de 2020, a redução foi 73,8%, salienta o ministério, apontando algumas razões.
“Desde fevereiro de 2020, o Brasil enfrenta uma pandemia do covid-19 e, desde a confirmação dos primeiros casos, observou-se uma diminuição dos registros de casos prováveis e óbitos de dengue. Esta diminuição pode ser consequência de uma subnotificação ou atraso nas notificações das arboviroses associadas a mobilização das equipes de vigilância e assistência para o enfrentamento da pandemia e ao receio da população em procurar atendimento em uma unidade de saúde.”

A pasta salienta que, “de acordo com o diagrama de controle, o país, até o momento, não enfrenta uma epidemia de dengue, pois os casos estão dentro do esperado para o período”.
Também neste ano, foram confirmados 43 casos de dengue grave e 482 casos de dengue com sinais de alarme.

“Até o momento, foram confirmados 30 óbitos por dengue, sendo 28 por critério laboratorial: Rondônia (1), Acre (2), Pará (1), Tocantins (1), Bahia (2), São Paulo (9), Paraná (6), Mato Grosso do Sul (2), Mato Grosso (3), Goiás (1) e dois por clínico-epidemiológico – Amazonas (1) e Ceará (1). Permanecem em investigação 18 óbitos”, acrescenta o boletim.
Todavia, o estado do Acre é o único local do Brasil em que ocorre uma epidemia de dengue neste momento, observa o ministério. Ocorreram 13.202 casos prováveis: aumento de 259,6% na comparação com o mesmo período de 2020.

O país ainda registrou 9.390 casos de chikungunya e outros 636 de zika. “Nenhum óbito foi confirmado até o momento para chikungunya e zika”, pontua o relatório.

FONTE: Portal R7.

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