Uso de máscaras cirúrgica e de pano juntas bloqueia 95% da covid, diz CDC
Usar duas máscaras ao mesmo tempo, sendo uma cirúrgica e outra de pano, pode reduzir o risco de transmissão da covid-19 em 95%. A conclusão é de um estudo realizado pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), órgão regulador do sistema de saúde dos Estados Unidos. A combinação cria um ajuste mais apertado ao redor do rosto e ajuda a evitar que partículas potencialmente infecciosas escapem.
Os experimentos avaliaram duas formas de melhorar o ajuste das máscaras utilizando as máscaras cirúrgicas.
A primeira observação foi feita com um nó nas alças laterais da máscara de procedimento médico, seguida de um ajuste extra para prender e achatar o EPI (Equipamento de Proteção Individual) no rosto.
A segunda experiência sobrepôs uma máscara de pano a uma máscara cirúrgica, o que garantiu maior proteção para o usuário.
O estudo aponta que a eficácia se torna superior a partir do momento em que a combinação é feita, gerada por uma maior vedação do ar que circula dentro e fora das máscaras. A exposição do receptor ao vírus foi reduzida em até 95% quando ele e a fonte foram equipados com máscara cirúrgica junto com uma máscara de pano.
A máscara é considerada uma das principais estratégias de prevenção contra a covid-19 e é recomendada por diversos órgãos reguladores ao redor do mundo, incluindo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As medidas reduzem a exposição de pessoas não infectadas às partículas da covid-19, evitam que as infectadas disseminem o vírus e sofram reinfecções, ainda que seja usada sem um uso simultâneo.
O CDC reforça que enquanto a pandemia for uma realidade, as máscaras devem ser aliadas ao distanciamento social como alternativas eficazes contra a infecção pelo vírus.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a primeira-dama, Jill, e a vice-presidente, Kamala Harris, têm usado duas máscaras simultaneamente com frequência.
Aceleração da covid-19 no Brasil
O Brasil registrou ontem mais de mil vítimas na média diária por mortes pela covid-19, segundo o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, que utiliza como base dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
O país confirmou 1.340 novos óbitos na terça-feira (9) e registrou a quarta maior marca verificada em 2021. O pior registro havia sido computado em 28 de janeiro, com 1.439 óbitos.
Até o momento, o país totaliza 234.945 mortes causadas pela covid-19 desde março de 2020, quando a pandemia teve início em território nacional.
FONTE: UOL.