Pesquisa aponta que taxa de reprovação do Governo Bolsonaro chega a 50%
Os desencontros e as crises políticas e administrativas derrubam a aprovação do Governo Bolsonaro. Os números de uma pesquisa do Ipesp, contrata pela XP Investimentos, divulgada nesta quarta-feira (20), mostram que a quantidade de brasileiros que avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) positivamente diminuiu em maio, dando lugar a uma maior taxa de reprovação.
Aqueles que consideram o governo bom ou ótimo representavam 27% dos entrevistados na rodada anterior, concluída em 30 de abril. Agora, esse número oscilou para 25%. Já aqueles que consideram o governo ruim ou péssimo cresceram — dentro da margem de erro — em um ponto percentual, de 49% em abril para 50% em maio. Para a pesquisa foram feitas 1.000 entrevistas com abrangência nacional, em 16, 17 e 18 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
Os que disseram ter expectativas negativas para o resto do mandato cresceram em dois pontos percentuais e chegaram a 48%. A atuação do presidente da República na crise também foi questionada: 21% dos entrevistados consideram boa ou ótima e 58% avaliam como ruim ou péssima.
A avaliação positiva dos governadores em ações de enfrentamento ao covid-19 também diminuiu: 46% indicaram que a situação é boa ou ótima, ante 53% no fim de abril.
Economia
A pesquisa indicou que 57% das pessoas avaliam que a economia está no caminho errado, contra 28% que acreditam que está no caminho correto. A pesquisa também apurou a visão dos entrevistados sobre os impactos da crise causada pelo novo coronavírus. A minoria, 22%, acredita que o pior já passou, contra 68% que avaliam que o pior ainda está por vir.
Isolamento social
Já em relação ao isolamento social, 76% acreditam que é a melhor forma de evitar o contágio, diante de apenas 7% com opinião contrária. Outros 14%, no entanto, acreditam que o isolamento está sendo feito de forma exagerada. Sobre a duração do isolamento, a maioria dos entrevistados (57%) defende que ele deve continuar até que o risco de contágio diminua.
FONTE: Ceará Agora.