Ceará reduziu em 10,7% número de assassinatos em 2018, aponta Fórum da Segurança

Os números divulgados, nesta terça-feira (10), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP mostram que, em 2018, o Ceará teve uma redução de 10,7% no número de mortes. O Brasil registrou, no ano passado, de acordo com os dados do 13º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 57.341 assassinatos – 10,4% menor em relação a 2017, quando 64.021 pessoas foram vítimas de homicídios.

Com base nesses números, o Brasil interrompeu uma alta que vinha ocorrendo desde 2015. Se considerada a proporção entre o número de mortes e o número de habitantes, a queda registrada é ainda maior. Em 2017, a taxa era de 30,8 casos para cada 100 mil habitantes. Em 2018, esse número foi para 27,5, uma redução de 10,8%.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a queda na quantidade de homicídios ocorreu, principalmente, em estados do Nordeste, do Centro-Oeste, do Sudeste e do Sul. Os Estados do Ceará, Acre e Pernambuco, que puxaram a lista de estados mais violentos em 2017, conseguiram reduzir essas taxas 10,7%, 25,1% e 23,3%, respectivamente.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgada os dados sobre a violência correspondente ao ano anterior. Em termos de 2019, o Ceará vem se destacando no mapa da violência como um dos estados que mais tem conseguido derrubar o número de assassinatos. A queda registrada no primeiro semestre deste ano, em termos de homicídios, é de 53% em relação ao mesmo período de 2018.

+Mortes violentas: Ceará registra queda de 53% no primeiro semestre

As medidas adotadas pelo Governo Federal – como o esvaziamento de unidades prisionais do interior, com a transferência dos detentos para presídios na Grande Fortaleza, assim como o envio de líderes de facções para presídios federais, contribuíram para a redução no número de assassinatos.

A guerra entre facções criminosas sofreu, também, um grande golpe com a decisão do Governo do Estado em apreender celulares usados pelos presos dentro das unidades carcerárias. A apreensão dos celulares cortou a comunicação feita da área interna dos presídios e entre líderes que comandavam as ações com aliados na Grande Fortaleza e no Interior do Estado.

FONTE: Ceará Agora.

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