Levantamento aponta que a cada 10 crianças mortas, oito são por homicídio
Dados de um levantamento feito pelo Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CCPHA), revelam que nos seis últimos anos, 3.388 crianças e adolescentes morreram em Fortaleza em decorrência de causas externas. Estes óbitos são aqueles que não são naturais e podem ser prevenidos, como os acidentes, os homicídios e os suicídios. O índice registrado é de oito homicídios para cada 10 mortes de crianças e adolescentes por causas externas na Capital, entre 2013 e 2018.
Do total de mortes registradas, 83,9% foram assassinatos, 4,7% acidentes, 2% suicídio e 9,3% outros fatores. Ao todo, a Capital registrou 2.845 assassinatos desta parcela da população, neste intervalo de tempo. A pesquisa traz dados de todos os 184 municípios do Estado e somente Pires Ferreira e Granjeiro não registraram mortes externas durante os últimos seis anos.
A Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), com 19 cidades, acumula o índice negativo de concentração de 60,5% das mortes por causas externas no Estado. Todas essas ocorrências são consideradas passíveis de prevenção e, portanto, são evitáveis. O rol de acidentes engloba quedas, envenenamento, afogamento, queimaduras, e as ocorrências de trânsito, entre outras.
FONTE: Ceará Agora.