Pesquisa IPSOS: Bolsonaro atinge rejeição de 64%, Ciro 65% e Alckmin 70%
O pré-candidato a presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin é o mais rejeitado pelo eleitorado brasileiro, segundo pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, Ele atingiu 70%. Logo atrás aparece Ciro Gomes (PDT) com 65% e Jair Bolsonaro (PSL) com 64%. O levantamento foi publicado na edição deste sábado do jornal O Estado de S. Paulo.
Com relação a pesquisa anterior, Bolsonaro tinha 60% de rejeição e 23% de aprovação e agora aparece com 64% e 30% respectivamente. Esta foi a principal novidade da pesquisa, que analisa mensalmente a opinião dos brasileiros sobre personalidades do mundo político e jurídico. Praticamente não houve mudanças nas taxas dos demais possíveis concorrentes ao Planalto.
Apesar de o Ipsos incluir o nome de possíveis concorrentes ao Planalto em sua pesquisa, não procura medir intenção de voto. O que os pesquisadores dizem aos entrevistados é o seguinte: “Agora vou ler o nome de alguns políticos e gostaria de saber se o (a) senhor (a) aprova ou desaprova a maneira como eles vêm atuando no País.”
Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) têm taxas de desaprovação de 65% e 63%, respectivamente, e estão empatados com Bolsonaro nesse quesito. Marina, porém, têm aprovação de 29%, cerca de dez pontos porcentuais acima desses dois adversários. Citado como possível substituto do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva como candidato do PT, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad tem desaprovação de 57% e é aprovado por apenas 7%.
No caso de Lula, preso desde o dia 7 de abril, a desaprovação oscilou para cima (de 52% para 54%), após dois meses de tendência de queda. O ex-presidente é aprovado por 45% – a taxa mais alta entre todos os 19 nomes apresentados pelo Ipsos aos entrevistados. O juiz Sérgio Moro, responsável pela condenação de Lula em primeira instância, enfrenta desgaste de imagem nos últimos meses. Desde março, sua taxa de desaprovação subiu oito pontos porcentuais, de 47% para 55%, enquanto a aprovação passou de 44% para 37%.
FONTE: Estadão.