Entenda por que as chuvas diminuíram no Ceará nos últimos dias

Desde o dia quatro de março, a intensidade das chuvas no Ceará diminuiu. A queda ocorre devido á alta pressão sobre o ar, que o impede de subir e formar nuvens. Esse fenômeno é conhecido como subsidência. Neste caso, a pressão é mais forte que a convergência entre os ventos vindos do Hemisfério Norte e Sul, sistema conhecido como Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), responsável por trazer chuvas ao Estado.

O cenário desfavorável acontece apesar de março, historicamente, registrar o maior volume de chuvas. Além disso, eiste a presença da ZCIT sobre o Estado. Apesar da alta pressão sobre o ar, ela não é tão forte em todas as regiões do Ceará.

David Ferran, meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), projeta a persistência da subsidência para, pelo menos, os próximos três dias. Apesar disso, Ferran projeta chuva em algumas regiões do Ceará. “A previsão é de chuvas no norte do Estado, mas em quantidades menores”, diz.

Sem a formação de nuvens, os registros de chuva têm sido menores. O mês de março é o mais importante da quadra chuvosa e começou com chuva forte e alagamento em Fortaleza. No dia primeiro deste mês, 100 municípios tiveram precipitação de chuva. A 347 km da Capital, a cidade de Poranga  acumulou, naquele dia, 119 milímetros. Nesta quinta-feira, 9, choveu em apenas 17 municípios cearenses; Granja teve o maior registro acúmulo de 66mm.

“Para chover, basta o ar subir. Se há uma pressão inibindo a subida, não chove”, resume Ferran. Segundo ele, as regiões litorâneas, da ibiapaba, da região central, e do baixo e médio Jaguaribe devem ter incidência de chuvas, mas com intensidade menor.

FONTE: Redação O POVO Online.

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