Uso abusivo de álcool vitimou quase 1.300 cearenses entre 2014 e 2016

De acordo com dados do o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, entre 2014 e 2016, 1.274 pessoas morreram no Ceará em decorrência de “Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso do álcool”. Em 2014, foram 504 óbitos; em 2015, 468, e, em 2016, segundo dados preliminares foram 302.

Os óbitos cearenses representam 6,7% do total do País, no mesmo triênio, quando 19.016 pessoas perderam a vida: 6.095 em 2016, 6.421 em 2015 e 6.500 em 2014. Segundo o Ministério, o óbito ocorre em decorrência do uso abusivo da substância, trazendo complicações tanto físicas, como intoxicação, ou psíquicas, tais quais episódios depressivos secundários.

Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2016, divulgada em 2017, revelou que, dos fortalezenses entrevistados, 17,1% assumiram ter feito o consumo abusivo de bebidas alcoólicas numa mesma oportunidade. O percentual foi maior entre os homens: 28% apresentaram ingestão excessiva, contra 8% das mulheres.

A Vigitel considerou como “consumo abusivo” a ingestão de cinco ou mais doses de bebida alcoólica, para homens, ou quatro ou mais doses, para mulheres, numa mesma ocasião, pelo menos uma vez, durante um período de 30 dias. Para a pesquisa, “uma dose” corresponde a uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de cachaça ou bebida destilada.

FONTE: Diário do Nordeste.

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