63,1% da população de Fortaleza vive nas piores condições de vida, diz IBGE

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ) revela que 63,1% da população de Fortaleza vive nos piores níveis de condições de vida, o que representa um total de 2.029.156 pessoas. Os critérios para o estudo “Tipologia Intraurbana” do IBGE englobam acesso a

abastecimento de água , esgotamento e coleta de lixo, tipos de moradia, rendimento domiciliar e níveis de escolaridade, entre outros.

A média nacional da população que vive nas piores condições é de 38,1%, percentual bem abaixo dos números registrados pela maioria das capitais nordestinas. Dentre elas, a capital com menor número de pessoas nessas condições é Salvador, com 46%. O estudo foi realizado em municípios com mais de 300 mil habitantes, mais as capitais Boa Vista e Palmas, abrangendo 435 municípios e 96.211.238 habitantes. Além de Fortaleza, Juazeiro do Norte também participou do estudo.

O IBGE identificou 11 tipos intraurbanos, definição dos níveis de condições de vida, que variam entre boas e precárias (de A a K).
Mesmo as pessoas que vivem em melhores condições não estão em níveis tão excelentes, de acordo com os dados do instituto. Encontram-se no nível mediano 25% dos fortalezenses. Apenas 12,1% tem acesso a boas condições de vida, dentre estes apenas 1,2% vive no melhor nível.

Juazeiro do Norte apresenta cenário ainda mais preocupante. 92,7% da população apresenta níveis baixos de condição de vida. Os outros 7,3% encontram-se no nível mediano. Nenhum percentual significado foi encontrado nos níveis mais altos de condição de vida.

FONTE: Diário do Nordeste.

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