Alunos da rede pública receberão salário mínimo
A lei que regulamenta o programa de educação Avance – Bolsa Universitário foi sancionada ontem, pelo governador Camilo Santana, durante transmissão ao vivo em sua página no Facebook. O projeto auxilia alunos matriculados na rede pública de ensino superior com um salário mínimo (R$ 937) durante o primeiro semestre letivo ou meio salário durante o primeiro ano. Nesta fase inicial, mil alunos já matriculados nas universidades públicas cearenses serão contemplados.
Para garantir o benefício, os alunos precisam estar matriculados em universidade pública, terem cursado o Ensino Médio na rede pública, serem membros do programa Bolsa Família e terem tirado média no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou superior a 560 pontos. Além do Avance, o chefe do Executivo sancionou a lei que implementa no Ceará a Universidade Aberta do Brasil (UAB), sistema de educação e formação à distância, com a criação e manutenção de Polos de Apoio Presencial.
Compromisso:
A Lei que regulamenta a equiparação salarial de servidores da Polícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) com a média do Nordeste – como já fizera com as Polícias Militar e Civil, além do Corpo de Bombeiros – também foi sancionada pelo governador durante o bate-papo. “É um compromisso que tenho dado a todas as áreas da Segurança Pública, de forma igualitária”, lembrou o governador
Durante a transmissão, o governador também respondeu a dezenas de perguntas de internautas. Um dos questionamentos feitos foi sobre a nomeação de novos professores para a Universidade Regional do Cariri (Urca). “Vamos fazer a nomeação. Já nomeei professores da UVA e da Uece, agora vou nomear os da Urca, em breve”, respondeu.
Outro internauta questionou Camilo quanto ao funcionamento do ramal Parangaba-Mucuripe do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
“Já está em teste de uso o trecho da Parangaba até a Borges de Melo. Está em operação assistida, gratuitamente, todos os dias, até meio-dia. A construtora que estava responsável pelo trecho Borges de Melo-Mucuripe estava muito lenta. Resolvi desfazer o contrato. Agora teremos mais celeridade na obra”.
FONTE: Diário do Nordeste.