Abastecer além do limite passa ser proibido no Ceará

Quem tem o costume de encher o tanque de seu veículo com frequência já deve ter se deparado com a seguinte pergunta: ‘é para completar depois de disparar?’. Agora, os frentistas de todos os postos de combustíveis do Ceará estão proibidos de fazer tal questionamento, tendo em vista que uma nova lei, publicada no último dia 27 de julho, no Diário Oficia do Estado, proíbe a prática em território cearense.

Segundo a Lei estadual número 16.298, sancionada pelo governador.

Camilo Santana no último dia 25, “ficam proibidos, no âmbito do Estado do Ceará, os postos de combustíveis, após o travamento de segurança automático da bomba de abastecimento, de preencher o tanque de combustível”. A prática, segundo especialistas, pode causar danos à saúde e ao meio-ambiente , além de danificar uma peça do automóvel e provocar falhas de funcionamento.

A nova lei, inclusive, atende a um pleito conjunto do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos/CE ) e do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sinpospetro), que, no ano passado, fizeram uma campanha de conscientização contra o abastecimento de veículos além do limite de segurança.

Através de sua assessoria de imprensa, o Sindipostos/CE informou, inclusive, que já passou uma recomendação a todos os seus estabelecimentos associados para que não ofereçam a opção de ‘completar o tanque’ após o travamento de segurança da bomba de abastecimento. “É algo que faz mal tanto ao motorista, como também ao frentista. É de interesse de todos que esta prática não aconteça mais”, reforçou o sindicato.

Explicação:

Conforme matéria publicada no caderno Auto , do Diário do Nordeste, ao longo do tempo, o excesso de álcool ou gasolina no tanque pode prejudicar uma peça do automóvel e provocar falhas graves no funcionamento. Fora isso, se o veículo receber combustível além do necessário, o excesso atingirá o
filtro de cânister, uma peça responsável por evitar que gases tóxicos, os hidrocarbonetos, cheguem ao meio ambiente. Assim, o líquido irá molhar a peça, que tem carvão por dentro.

Além de prejudicar a peça, que precisará ser trocada, o combustível no cânister faz soltar as partículas de carvão que existem dentro dele. O carvão acaba parando no tanque e pode ser sugado pela bomba de combustível, provocando falhas ao chegar no sistema de injeção. Dessa forma, O carro vai demorar a pegar quando for ligado e o motor não vai ter mais aquele desempenho bom, dinâmico e constante.

FONTE: Diário do Nordeste.

Use o Facebook para comentar este Post

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *