Familiares de vítima de assassinato em Barro, fazem campanha e pedem justiça.
Os familiares de Liêda do Nascimento, estão fazendo uma campanha nas redes sociais, para mobilizar a população, para participarem do julgamento de Antônio Bezerra de Queiroz, que irá a júri popular no próximo dia 27 de junho, a partir das 9 horas da manhã, no Forum Dr. Normando Feitosa em Barro-CE.
Antônio Bezerra de Queiroz é acusado de assassiná a golpes de faca Liêda do Nascimento, no dia 30 de maio de 2016 no município de Barro, na época o crime chocou toda a população, que fez inúmeras manifestações nas redes sociais.
Os familiares da vítima pedem justiça e a ajuda da população, participando da manifestação pacífica, que será realizada de frente ao fórum, no dia do julgamento.
Entenda a situação da violência contra a mulher no país:
Pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que, no ano passado, 503 mulheres foram vítimas de agressão física a cada hora no país. Isso representa 4,4 milhões de brasileiras (9% do total das maiores de 16 anos). Se forem contabilizadas as agressões verbais, o índice de mulheres que se dizem vítimas de algum tipo de agressão em 2016 sobe para 29%.
A pesquisa mostra que 9% das entrevistadas relatam ter levado chutes, empurrões ou batidas; 10% dizem ter sofrido ameaças de apanhar.
Além disso, 22% afirmam ter recebido insultos e xingamentos ou terem sido alvo de humilhações (12 milhões) e 10% (5 milhões) ter sofrido ameaça de violência física. Há ainda casos relatados mais graves, como ameaças com facas ou armas de fogo (4%), lesão por algum objetivo atirado (4%) e espancamento ou tentativa de estrangulamento (3%).
Já de acordo com o estudo Mapa da Violência 2015 – Homicídios de mulheres no Brasil, o Brasil é o quinto país do mundo onde mais se matam mulheres. Atrás apenas de Rússia, Guatemala, Colômbia e El Salvador, o país tem uma taxa de 4,8 mortes por 100.000 mulheres no país.
Esses números só comprovam o quanto é alarmante a situação, que precisa mudar com urgência, pois as mulheres merecem respeito e os criminosos merecem cadeia.