Chove em 33 municípios neste sábado no Ceará; Cedro registra 120 milímetros

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) explica que as precipitações foram causadas devido a atuação de um sistema de Alta Pressão – atmosférica (circulação anti-horária a aproximadamente 12 km de altura) que está posicionado sobre o Oceano Atlântico.

A previsão para este domingo (4) é de chuva isolada no centro-sul do Ceará. Nas demais áreas, céu entre parcialmente nublado e claro. Já para segunda-feira (5) nos períodos madrugada e manhã, há possibilidade de chuva na faixa litorânea. No decorrer do dia, céu com poucas nuvens em todas as regiões cearenses.

Volume de chuva ainda abaixo da média

Apesar das chuvas irregulares e abaixo da média, o período chuvoso no Ceará – entre fevereiro e maio – de 2017 foi o mais chuvoso desde de 2012. O estado acumulou no trimestre 530 milímetros, 10% a menos que a média histórica, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

Em maio, o volume de precipitação acumulada no estado ficou 20% abaixo do esperado. Em abril, o volume de chuvas ficou abaixo da média histórica, em 39%, quando choveu 114.0mm. Já no mês de março, houve um pequeno desvio positivo de 0,7%, quando choveu 204.9mm para média histórica de 203.4mm.

De acordo com a Funceme, fevereiro foi o mês em ocorreu o maior volume de chuvas no estado: 157.1mm, o que representa um desvio positivo de 32,4% na média histórica.

Açudes

Os açudes do estado têm uma volume de água um pouco menor do que no mesmo período do ano passado. De acordo com os dados publicados diariamente pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), o atual nível das bacias está em 12,58% da capacidade total. Na mesma data do ano passado, havia uma reserva de 12,92% do volume das bacias.

As chuvas dos últimos meses contribuíram para que os níveis não tivessem uma redução ainda mais brusca, com o acréscimo de 1,3 bilhão de metros cúbicos de água nos açudes. Em janeiro de 2017, os níveis estavam ainda mais preocupantes, com apenas 6% da capacidade das bacias.

INFORMAÇÃO: G1 – CE.

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