Em escolha de novo presidentte Eunício quer eleições separadas no Senado e na Câmara
e depender do presidente do Senado, Eunício Oliveira, caso Michel Temer caia, a escolha do novo mandatário do país será feita por eleições indiretas bicameral . Isso significa que existiriam duas escolhas, uma feita no Senado, pelos 81 senadores, e outra pela Câmara, por 513 deputados federais. Ao final, uma escolha em conjunto, em consenso, seria tomada.
Essa opção faz o Senado ter poder no processo, mesmo com menos integrantes no Congresso.
Em um sistema unicameral, a Câmara sairia fortalecida, já que possui a maioria dos parlamentares. Ela detém 86% do total, como analisou a Folha de S. Paulo neste sábado (27).
De acordo com o jornal, “não está claro ainda o que ocorreria se o Senado rejeitasse, por exemplo, o resultado da Câmara “.
A Folha apurou que o assunto de eleição bicameral foi abordado discretamente na reunião de líderes do Senado na última terça-feira (23). Eunício respondeu a um dos presentes que eventuais eleições indiretas devem ser feitas separadamente nas duas Casas.
Entenda
Caso Temer caia, a Câmara dos Deputados defende eleição indireta
unicameral, ou seja, os votos são computados tanto dos deputados quanto dos senadores, de forma única. Nessa situação, os deputados federais teriam vantagem para escolher o presidente, pois são 513 contra apenas 81 senadores.
Já o Senado, prefere votação bicameral (duas eleições distintas, uma feita pelos senadores e outra pelos deputados). Um consenso nesse sistema é mais trabalhoso, mas a Câmara Baixa e a Câmara Alta teriam, ambas, peso na escolha, não importando apenas a quantidade de integrantes.
Na votação unicameral, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sai fortalecido. Na bicameral, o Senado entra na disputa, e o nome de Tasso Jereissati ganha relevância.
INFORMAÇÃO: Ceará News.