Segundo estudo, maioria dos alunos não entrou em universidade por falta de dinheiro

Foram entrevistadas 1,2 mil pessoas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre, no período de 3 de fevereiro a 2 de março deste ano.

Escolas

Entre os alunos que ainda estão cursando o ensino médio, 60% dizem que sabem qual área pretendem atuar.

Eles acham a faculdade importante (94%), acreditam ser o caminho natural após a conclusão (70%), e consideram a entrada paralela no mercado de trabalho (40%). Segundo a pesquisa, os estudantes têm preferência por cursos de bacharelado (76%). O curso técnico é escolha de somente 12% dos entrevistados.

Entre esses jovens, 62% adiariam os planos se não tivessem dinheiro para pagar e 44% se não conseguissem entrar em uma instituição pública.

O estudo também mostrou que 31% dos jovens trabalham enquanto cursam o ensino médio – 72% deles querem ter independência financeira e 23% trabalham para complementar a renda familiar. A maioria dos entrevistados (56%) considera o estudo mais importante do que o trabalho nessa fase da vida. Cerca de 24% já tiveram de pausar os estudos em algum momento, seja por ter conseguido um emprego (35%) ou por conta do baixo desempenho e repetência (27%).

Pais influenciam

As entrevistas revelaram que os pais são grandes influenciadores dos filhos no processo de decisão e que consideram o ensino superior o caminho natural logo após o ensino médio (78%). Entre os entrevistados, 98% acham importante que o filho entre na faculdade no futuro, para que consiga um bom emprego (67%). Dentre os pais que não veem a entrada imediata do filho no ensino superior, 71% antecipariam a decisão se o filho obtivesse bolsa ou financiamento estudantil. Já 62% adiaram os planos de ensino superior caso o filho não passasse em uma instituição pública.

Carreiras tradicionais

As carreiras tradicionais continuam sendo a preferência dos estudantes que ainda estão no ensino médio. O curso de direito lidera o ranking com 7%, seguido de engenharia (6%), medicina (6%), administração (5%) e psicologia (3%).

FONTE DA INFORMAÇÃO: Agencia Brasil.

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