Supersafra de grãos aumenta e deve atingir 238 milhões de toneladas

Com um aumento de 27,7% ou 51,6 milhões de toneladas, a safra de grãos 2016/17 deve chegar a 238,2 milhões de toneladas frente às 186,6 milhões de t da safra passada. Os números da 11ª e penúltima estimativa da safra atual foram divulgados nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Foram responsáveis por esta supersafra, além de pequena ampliação de área em 4%, as condições climáticas favoráveis e o aumento da produtividade média de todas as culturas, à frente soja e milho, que tiveram alto nível de aplicação tecnológica. A produtividade média da leguminosa subiu de 2.870 para 3.362 kg/ha e a do milho total, de 4.178 para 5.563 kg/ha. A soma de todas as culturas pode chegar a 60,7 milhões de hectares, um pouco acima dos 58,3 milhões de ha da safra 2015/2016.

Soja:

Em relação à soja, produção e área permanecem próximas ao do último levantamento. O crescimento da cultura deve ser de 19,5% e chegar a 114 milhões de toneladas, com ampliação de 2% na área plantada estimada em 33,9 milhões de hectares. Já para o milho total, a produção deve alcançar 97,2 milhões de toneladas, 46,1% acima da safra 2015/2016. A previsão é de 30,5 milhões de toneladas para a primeira safra e de 66,7 milhões para a segunda. A área total deve alcançar 17,5 milhões de hectares, com um crescimento de 9,7%. Mais de 88% dos grãos produzidos no país se deve às duas culturas.

Feijão:

No caso do feijão total, a produção deve atingir 3,4 milhões de toneladas, em uma área de 3,1 milhões de hectares. O primeira safra, que já está colhido, detém uma produção de 1,39 milhão de toneladas, resultado 34,3% superior ao produzido em 2015/2016. Já o da segunda safra, que também está finalizado, deve alcançar 1,22 milhão de toneladas.

O feijão terceira safra deve produzir 750 mil toneladas, sendo 665 mil do tipo cores, 77 mil do caupi e 7,9 mil toneladas do preto. Com relação ao algodão pluma, o crescimento é de 18,2%, podendo alcançar 1,5 milhão de toneladas, mesmo com a estimativa de queda de 1,7% na área cultivada.

A pesquisa foi realizada no período de 23 a 29 de julho em todas as regiões produtoras, quando foram consultadas diversas instituições e informantes cadastrados em todo o país.

FONTE: Ceará News.

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